9 de maio de 2011

Osama: "Yes you can, Obama"

Peço desculpa a todos que esperaram uma atualização urgente, só que essa semana que se passou mal tive tempo para mim mesmo, por isso não pude postar aqui, onde afinal não ganho nada mesmo, é um hobbie, então fica como coisa para quando eu não tenho o que fazer. Não que no momento eu não tenha nada o que fazer, mas a situação cobre de mim pelo menos um pouco de atenção.

Juro eu que, antes de segunda passada estava querendo escrever sobre a eleição americana que ocorrerá em novembro de 2012. Afinal, toda a história com o pré-candidato Donald Trump soava mais engraçado do que uma propaganda eleitoral do Deputado Tiririca. Queria prever na época que Obama já estaria com sua faixa presidencial garantida até 2016. Mas depois do acontecimento de segunda passada, previno que ele está garantido na sala oval da Casa branca por tempo indeterminado.

Começando de onde eu queria. A convenção do Partido Republicano estava uma coisa cômica. Dois únicos nomes “de peso” prováveis para disputar as eleições contra Obama: Donald Trump e Sarah Palin. Se você não conhece nenhuma dessas duas personalidades exóticas da história americana. Donald John Trump é uma versão de Roberto Justus nova-iorquino. Um milionário apresentador do reality show original The Apprentice (O Aprendiz) da TV americana que, inspirado no também milionário (mas esse, bem sucedido) prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. A principal tática deste cara é a teoria conspiratória que Barack Obama não nasceu no Havaí, em território americano, e sim no Quênia, logo seria um presidente ilegal nos Estados Unidos.

Já Sarah Palin é um caso mais hilariante. Governadora do Alasca entre 2006 e 2009, chegou a ser candidata a vice-presidência pelo partido republicano que na época despontava o John McCain. Mas Palin é uma pessoa realmente engraçada. Dada a usar casacos de pele e com a língua solta para falar de seus adversários, demonstra como o partido republicano está sem candidatos a altura do negão democrata.

Mas se esse panorama bizarro republicano ainda assustava algum marqueteiro do Obama, esse medo se foi, desde segunda passada, quando o presidente “queniano” anunciou a morte de Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo. Era o fim de 10 anos de medo, o fim de um fantasma do terror, a supremacia do líder negro, agora sim ele pode entrar para os livros de história. Quem ainda acredita que o Partido Republicano vai ganhar as eleições de 2012?

Eu particularmente não sou 100% crente na morte de Bin Laden. Está meio mal contada essa história e sou daquele grupo do Ver para Crer. Ainda que tenha morrido mesmo, está claro que é uma jogada política sensacional da parte de Obama. Afinal, ele só autorizou a missão depois de se declarar candidato a reeleição e depois do suposto escândalo da sua nacionalidade ser contra provado.

Agora, escolham o nome que quiser para o panorama político americano: continuísmo, panis et circenses ou ditadura afroamericana. Afinal, creio que não é apenas em 2012 que o grito “Yes We Can” vai soar pelos discursos eleitorais dos Estados Unidos.

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